quinta-feira, 22 de julho de 2010

HÁBITOS QUE PREJUDICAM O CÉREBRO

PEDAGOGAROSE: HÁBITOS QUE PREJUDICAM O CÉREBRO: "1. Não tomar o café da manhã A pessoa que não come algo de manhã cedo fica com baixo nível de açúcar no sangue. Isto deixa o cérebro com um..." (Click no título para ler o conteúdo completo)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Higiene sem produtos de limpeza

Alguns itens da sua despensa podem substituir artigos industrializados na hora da faxina. Essa troca ajuda seu bolso - e também o planeta!

Karla Precioso
Revista Ana Maria – 05/03/2010

Manter a casa limpinha sem gastar muito com produtos de limpeza é uma tarefa mais do que possível. Basta abrir o armário da cozinha e encontrar ali tudo que é necessário para deixar a casa um brinco. Limão, vinagre, óleo e até sal substituem muito bem os artigos industrializados. Além disso, esses alimentos são bem menos agressivos ao meio ambiente. Por isso, você economiza e ainda contribui com a natureza.

GASTE POUCO PARA TER A CASA BRILHANDO!

Com vinagre
• Misture 3 e ½ litros de água com ¾ de xíc. (chá) de vinagre branco e ½ xíc. (chá) de amoníaco para limpar pisos de cerâmica. Use um pano macio.
• Para remover o mofo dos rejuntes de azulejos do banheiro, aplique uma boa quantidade de vinagre branco puro com uma escova de dentes velha. Deixe-o agir durante duas horas e, depois, lave a superfície apenas com água.
• Após fazer frituras, deixe o fogão novinho em folha despejando um pouco de vinagre sobre a gordura. Espere 15 minutos e limpe normalmente.

Com suco de limão
• Para tirar a ferrugem de objetos como talheres e grelhas, esfregue suco de limão com uma palha de aço.
• Para dar brilho extra aos copos, adicione um pouco de suco de limão à água do enxágue.
• Quando as roupas brancas estiverem amareladas, ponha-as de molho em água com pedaços de limão. Elas ficarão cheirosas, sem partes desbotadas nem manchas amarelas.

Com óleo de cozinha
• Para manter janelas e esquadrias de alumínio sempre brilhando, limpe-as com uma mistura de óleo de cozinha e álcool em partes iguais. Logo em seguida, passe um pano macio ou uma flanela.

Com sal
• Limpe pisos cerâmicos com ½ xíc. (chá) de sal dissolvido em 1 balde de água morna. Aplique essa solução com um esfregão e, depois, enxágue normalmente.
• Limpe a superfície do fogão com uma esponja macia embebida numa solução de água e sal (use duas partes de água para uma de sal).

Depois da limpeza, um cheirinho bom no ar...

Cravo-da-índia perfuma a casa. Dentro de um borrifador, coloque álcool e um punhado de cravos. Deixe descansar por alguns dias. Depois, borrife no ambiente todo. Além de perfumar, o aroma afasta os insetos.

FONTE: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/higiene-produtos-limpeza-541686.shtml

terça-feira, 13 de julho de 2010

10 jeitos de usar vinagre

Eficiente na cozinha, o vinagre também faz milagres na limpeza da casa. Você se livra de produtos tóxicos, acaba com a gordura e ainda economiza.
O vinagre funciona bem na hora da limpeza por uma razão química: tem alta concentração de ácido acético. Essa substância desengordura, desinfeta, dá brilho e elimina odores. Por isso, está presente na maioria dos produtos de limpeza. O mais indicado para esse fim é o vinagre branco, de álcool, por ser neutro, sem corantes e sem o aroma de frutas presentes nos vinagres de outras cores.
1. Paredes limpinhas
Por mais que você reclame, não tem jeito: as crianças rabiscam as paredes. Sem falar em marcas de sapatos ou de móveis. O vinagre branco é uma solução rápida para remover essas manchas sobre a pintura. Faça uma mistura com a mesma quantidade de vinagre e água morna e aplique sobre as marcas. Esfregue com um pano macio até que desapareçam totalmente.
2. Bichos
Para eliminar o cheiro de urina e fezes de cães e gatos, primeiro remova os resíduos. Depois, limpe o local com um pano embebido em uma solução com dois terços de água morna e um terço de vinagre. Para finalizar, aplique um pouco do produto puro sobre a área e deixe secar naturalmente.
3. Rejuntes
Com o vapor do chuveiro ou a gordura dos alimentos, é natural que os rejuntes dos azulejos do banheiro e da cozinha acumulem mofo. Fácil resolver isso: com uma escova de dentes velha, aplique uma boa quantidade de vinagre puro. Deixe agir por duas horas e lave com água e sabão.
4. Lavanderia
As roupas mancharam? Basta misturar, em um borrifador, a mesma quantidade de água e vinagre. Espirre sobre as manchas antes de colocar a peça para lavar. Espere a máquina encher e adicione à água uma xícara (chá) de vinagre branco puro. Depois é só lavar normalmente.
5. Adeus, cheiro de mofo!
Você lava e passa as roupas com carinho, mas o cheiro de mofo do armário parece mais forte do que todo o trabalho que teve? Para acabar com esse odor, esvazie os compartimentos e deixe uma bacia com vinagre branco puro dentro do móvel durante uma noite inteira. No dia seguinte, passe um pano umedecido com água em todo o guarda-roupa. Pronto!
6. Panelas
Esquecer a panela no fogo é trabalho dobrado: além de precisar cozinhar tudo de novo, a comida fica grudada no fundo. Para remover a sujeira do alumínio, inox ou do tefal, coloque água e quatro colheres de sopa de vinagre. Leve ao fogo e deixe ferver. Espere esfriar e lave outra vez.
7. Brilho extra nos copos
Para deixar os copos de vidro mais brilhantes, basta mergulhá-los em uma bacia com água e algumas gotas de vinagre. Deixe de molho por cerca de meia hora. Em seguida, lave os copos com detergente. O vinagre age contra a gordura e o vidro ainda fica mais transparente.
8. Na lavadora de pratos
A máquina de lavar louças facilita bastante o trabalho na cozinha. Mas, para que funcione corretamente e sem encrencar, não pode acumular sujeira. Para acabar com a gordura impregnada, coloque uma xícara de chá de vinagre branco no recipiente interno e inicie um ciclo de pré-lavagem.
9. Fogão novo de novo
Depois das frituras, mesmo passando detergente, a gordura demora a sair. Deixe um pouco de vinagre sobre a gordura do fogão ou da frigideira por 15 minutos, antes de começar a limpeza. Depois, é só esfregar com sabão neutro e uma esponja. Vale também para o forno. Fica tudo brilhando.

10. O que fazer com o odor do ralo?
O acúmulo de sujeira é o principal responsável pelo odor. Para eliminar o mau cheiro, use essa mistura poderosa: um quarto de xícara (chá) de bicarbonato de sódio e meia xícara (chá) de vinagre branco. Cubra o ralo e deixe agir por alguns minutos. Enxágue com muita água quente.

FONTE: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/vinagre-milagres-limpeza-casa-livra-produtos-toxicos-maxima-574600.shtml




segunda-feira, 12 de julho de 2010

Limpe seus Rins!


REMÉDIO BARATO
E EFICIENTE

Os anos passam e nossos rins vão filtrando nosso sangue para remover o sal e outros intoxicantes que entram no organismo.

Com o tempo, o sal se acumula e precisamos de uma limpeza. Como fazer isso?

Modo simples e barato para limpar os rins:
Pegue um maço de salsas e lave bem.
Corte bem picadinho e ponha em uma vasilha com água limpa.
Ferva por 10 minutos e deixe esfriar.
Coe, ponha em uma jarra com tampa e guarde na geladeira.
Beba um copo todos os dias, e você vai perceber que o sal e outros venenos acumulados nos rins saem na urina.

Há muitos anos a salsa é reconhecida como o melhor tratamento de limpeza dos rins.
E é um remédio natural!

Sobre a Salsa
A salsa é uma das ervas com propriedades terapêuticas menos reconhecidas. Ela contém mais vitamina C do que qualquer outro vegetal da nossa culinária (166mg por 100g).
Isso é três vezes mais que a laranja.
A salsa contém também ferro (5.5mg /100g), magnésio (2.7mg / 100g), cálcio (245mg / 100g) e potássio (1mg / 100g) .
De acordo com o Padre Kniepp, essa planta é um poderoso diurético, curando a retenção de água no organismo,
sendo recomendada para pedra nos rins, reumatismo e cólica menstrual.
Sua alta concentração de vitamina C ajuda na absorção de ferro.

O suco de salsa, sendo uma bebida natural, pode ser tomado misturado com outros sucos, 3 vezes ao dia.

As folhas podem ser mantidas no congelador, e seu uso é recomendo na culinária diária, pois além de saudáveis, dão ótimo sabor a qualquer receita.

ABC DA SAUDE -

ABC DA SAÚDE - (click no título)

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CONFIRA!

domingo, 4 de julho de 2010

QUER TER SUCESSO NA ESCOLA? LEIA AS DICAS TILIBRA




Como Escrever Melhor
1. Tenha sempre em mente que o tempo do leitor é limitado. O que você escrever deve ser entendido na primeira leitura. Se você quer que seu trabalho seja lido e analisado por seus superiores, seja breve. Quanto menor o texto, maior a chance de ser lido por eles. Durante a 2ª Guerra Mundial, nenhum documento com mais de uma página chegava à mesa de Churchill.
2. Saiba onde você quer chegar.
Antes de redigir, faça um esboço, listando e organizando suas ideias e argumentos. Ele lhe ajudará a não se desviar da questão central. Comece parágrafos importantes com sentenças-chave, que indiquem o que virá em seguida. Conclua com parágrafo resumido.
3. Torne a leitura fácil e agradável.
Os parágrafos e sentenças curtos são mais fáceis de ler do que os longos. Mande telegramas, não romances. Para enfatizar, sublinhe sentenças e enumere os pontos principais (como fizemos com essas "dicas").
4. Seja direto.
Sempre que possível, use a voz ativa.
Voz Passiva - "Estamos preocupados com que nosso projeto não seja aprovado, o que poderia afetar negativamente nossa fatia de mercado".
Voz Ativa - "Acreditamos que esse projeto é necessário para manter nossa fatia de mercado".
5. Evite "clichês".
Use suas próprias palavras.
Clichê - O último, mas não menos importante...
Direto - Por último...
6. Evite o uso de advérbios vagos.
E não esclarecedores, como "muito", "pouco", "razoavelmente".
Vago - O projeto está um pouco atrasado.
Direto - O projeto está uma semana atrasado.
7. Use uma linguagem simples e direta.
Evite o jargão técnico e prefira as palavras conhecidas. Não esnobe o seu português.
Jargão - Input, Output.
Português comum - Fatos/informações, resultados.
8. Ache a palavra certa.
Use palavras de que você conheça exatamente o significado. Aprenda a consultar o dicionário para evitar confusões.
Palavras mal-empregadas são detectadas por um bom leitor e depõem contra você.
9. Não cometa erros de ortografia.
Em caso de dúvida, consulte o dicionário ou peça a alguém para revisar seu trabalho. Uma redação incorreta pode indicar negligência de sua parte e impressionar mal o leitor.
10. Não exagere na elaboração da mensagem.
Escreva somente o necessário, procurando condensar a informação. Seja breve sem excluir nenhum ponto-chave.
11. Ataque o problema.
Diga o que você pensa sem rodeios. Escreva com simplicidade, naturalidade e confiança.
12. Evite palavras desnecessárias.
Escreva o essencial. Revise e simplifique.
Não Escreva Escreva
Plano de Ação Plano
Fazer um debate Debater
Estudar em profundidade Estudar
No evento de Se
Com o propósito de Para
A nível de Diretoria Pela Diretoria
13. Evite abreviações, siglas e símbolos.
O leitor pode não conhecê-los.
14. Não se contente com o primeiro rascunho.
Reescreva. Revise. Acima de tudo, corte. Quando se tratar de um trabalho importante, faça uma pausa, entre o primeiro e o segundo rascunho, de pelo menos uma noite.
Volte a ele com um olhar crítico e imparcial.
15. Peça a um colega para revisar seus trabalhos mais importantes.
E dê total liberdade para comentários e sugestões.

Como fazer uma redação
Comunicar, eis a principal finalidade de uma redação. Ou seja: dizer algo, por escrito, a alguém. Mas o quê? A primeira operação para redigir um tema é compreender corretamente o enunciado contido no título. Um exame cuidadoso do título proposto dá ao estudante a exata delimitação do assunto, permite-lhe perceber imediatamente como desenvolver o pensamento para não fugir do tema. E conduz ao segundo passo: fazer um esboço do que vai ser dito.
Há quem prefira esboçar o tema mentalmente. Nunca é demais, porém, tenha o cuidado de anotar o plano, de modo que seja fácil segui-lo depois. Fazer um esboço depende, é claro, do conhecimento do aluno. E até mesmo do assunto. Mas um macete infalível é o da divisão em três partes: introdução, desenvolvimento, conclusão. Começa-se por chamar a atenção do leitor para o assunto, digamos, "A descoberta do Brasil", falando sobre a situação de Portugal no século XV, o florescimento cultural, a Escola de Sagres e as técnicas de navegação ali aperfeiçoadas. É a introdução, que conduzirá ao desenvolvimento: a frota de Cabral, seus objetivos, a viagem e seus problemas, a chegada a Porto Seguro, a comunicação da descoberta. Conclui-se de modo a evidenciar a importância que foi atribuída ao fato, na época, podendo-se adiantar algo sobre o significado histórico que teria depois.
Na exposição de assunto científico ou de caráter interpretativo, é bom lembrar que o sistema é: antecipar o que se vai provar, provar o que se havia proposto e enunciar o que já se provou. Nunca deixar, também, de enumerar em estrita ordem alfabética, todas as fontes e toda a bibliografia utilizada para compor o trabalho. Depois de tudo escrito, a tarefa ainda não terminou. A redação feita em casa ou em classe deve ser revista. É preciso ver se foram utilizadas as palavras mais expressivas, se não há erros de grafia, se a pontuação foi bem feita. Não se exige de ninguém um texto literariamente perfeito, mas escrever corretamente é obrigação.

Como ler bem
"Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. Não temos o direito de desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas". (Prof. Armando Zubizarreta).
Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.
Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por escolher um local tranquilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.
Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que, com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.
Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva, pode ser dividida em fases:
Faça um reconhecimento do texto para saber de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma ideia do tema central.
Procure isolar as informações principais. Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens.
Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura.
Procure separar os fatos, das interpretações que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas anteriormente, para saber que relações existem entre elas.
Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias ideias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.

Como tomar notas
A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:
a. suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;
b. suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.
É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais.

Como educar a memória
Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto, nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e horas de descanso.
Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:
a. ler mentalmente e compreender o assunto;
b. reler em voz alta;
c. concentrar a atenção em aspectos específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;
d. notar semelhanças, diferenças, relações;
e. repetir várias vezes em voz alta ou escrever os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);
f. fazer fichas com esquemas que incluam, de um lado, a sequência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada uma delas;
g. nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade.
Como estudar em grupo
Estudar em conjunto é um modo produtivo de fazer render ao máximo o esforço do aprendizado. E há muitas maneiras de os estudantes se ajudarem, mesmo que não se organizem em um grupo. Entre as mais importantes: a comparação dos apontamentos das aulas e das horas de estudos. Assim, trocam-se ideias e verificam-se os pontos fundamentais e os mais difíceis.
Dois princípios a serem pensados:
a. o estudo em conjunto deve refletir uma inteligente divisão de trabalho;
b. as sínteses não garantem plena compreensão, mas são interessantes como resumo dos conhecimentos adquiridos.
Quando o estudo em grupo é uma preparação para provas ou exames, o aluno deverá estudar toda a matéria por si mesmo, de modo que o trabalho com os colegas seja apenas uma revisão, uma possibilidade de aprofundamento e, às vezes, de correção dos pontos.
Algumas possibilidades de organização e divisão de trabalho no grupo:
Cada um estuda partes diferentes de um assunto e traz para serem fundidas na reunião;
Cada um estuda e consulta fontes sobre o mesmo assunto e expõe ao grupo, para uma comparação e aprofundamento;
Cada um estuda um ponto de um capítulo e faz seu relatório ao grupo, debatendo ou respondendo a perguntas depois.
É a voz corrente entre professores que a melhor maneira de aprender uma matéria é ensiná-la aos outros. Os alunos podem comprovar isso nas exposições orais de suas reuniões de grupo. E toda vez que um colega vier pedir auxílio.

FONTE:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ednilsom-comunicacao/dicas-tilibra.html#estudar

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O GRUPO NA ADOLESCÊNCIA

O grupo, no início da adolescência, faz parte do processo de emancipação familiar, busca pela autonomia, além da identidade pessoal. Para os pais, isto é visto como uma ameaça à integridade física e psicológica de seus filhos, já que não têm mais o controle que antes possuíam sobre os procedimentos dos mesmos. Para os adolescentes o grupo representa o apoio que necessitam para a experiência social de ser, desempenho dos papéis sociais e, especialmente, o desafio para crescimento psicológico e emancipação da influência familiar. Trata-se de uma etapa elementar do desenvolvimento em direção à vida adulta e à autonomia afetiva. Concomitante a essas necessidades, os adolescentes precisam buscar a definição de si próprios e sentir que pertencem a determinado grupo. Estes são os principais motivos que fazem com que prefiram mais a companhia de amigos que a de familiares. Tudo o que a família interdita, o grupo permite: já que não puderam escolher os pais, compensam tal imposição, escolhendo o grupo ou amigo de sua predileção. O grupo ainda oferece a oportunidade de alargar seu círculo de influência, de simpatia, o inverso do que ele vivencia na família, já que esta, inconscientemente, opõe-se à sua entrada em meios que lhe sejam estranhos ou desconhecidos. Esse receio fundamenta-se, especialmente nos dias atuais, devido ao alto índice de acontecimentos desastrosos, e que estão diretamente relacionados com o tipo de grupo que o jovem se aliou. O que os pais desconhecem é que, em plena fase da busca pela autonomia, um grupo representa para seus filhos uma das formas de afirmação do eu, um refúgio para suas problemáticas essenciais, medos, angústias, já que todos são semelhantes e, juntando-se, tornam-se fortes, criando uma sociedade à imagem peculiar e típica da adolescência, sendo regida por seus próprios estatutos. Quando um jovem adere a um grupo, inicia seu processo de organização coletiva, permitindo a ele afirmar-se com toda segurança, tendo em vista que os demais membros pensam e sentem como ele. Com isso, sente-se mais livre para se exprimir livremente, sem receio de não ser compreendido, pois os valores são comuns a todos do grupo, prevalecendo a fidelidade e a lealdade, fatores estes que, sozinho, faz com que se sinta impotente frente ao mundo dos adultos. É dentro do grupo que encontra espaço para desenvolver seu ideal de eu com segurança, o que facilita sua autoafirmação. Por outro lado, há o risco da alienação, se for incondicional sua submissão ao ideal coletivo, pois o indivíduo renuncia a parte de si mesmo e ao desenvolvimento de sua autonomia. Em situações de conflito, porém, irá sempre buscar em outras pessoas, não familiares, seu ponto de apoio e tal desestabilização social pode conduzi-lo a processos de indisciplina e de violência. O adolescente sabe que, no grupo, pode dar vazão à sua agressividade pessoal, além de facilitar que ele coloque em prática seu imaginário aventuroso, suas frustrações e rebeldias. Daí a importância dos pais quanto à vigilância dos pares com os quais seus filhos convivem, identificando certos comportamentos prejudiciais ao desenvolvimento tanto da personalidade como do processo de socialização. Devem estar sempre reavaliando suas próprias relações familiares, especialmente as problemáticas, indutoras que são de desvios comportamentais graves. Em resumo, conclui-se que a responsabilidade pelos atos antissociais cometidos pelo adolescente, não depende apenas do grupo ao qual se integrou (grande queixa de pais de filhos tidos como problemáticos), mas, de um conjunto de fatores que condicionam a formação pessoal do adolescente, passando pelos diferentes tipos de relações desenvolvidas pelas famílias e como ela faz a intermediação da passagem dos adolescentes para o convívio social.

FONTE: http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1834694-grupo-na-adolesc%C3%AAncia/

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Textos de História da 7ª série

Cultura, Cotidiano e Vida Privada no Brasil Império





Sistema eleitoral e vida privada – Após a independência, os homens brasileiros maiores de 25 anos, com certa renda anual, podiam ser votantes – eleitores de segundo grau. Em geral, trinta votantes escolhiam um eleitor de primeiro grau, o qual, dispondo do dobro da renda anual dos votantes, podia eleger e ser eleito vereador, deputado ou senador. Se dispusessem da renda mínima exigida, os analfabetos e os ex-escravos também poderiam eleger-se para o posto de vereador e serem eleitores de segundo grau. Fraudes permitiam que indivíduos mais modestos fossem reconhecidos como votantes, a fim de eleger os proprietários de suas terras. Assim, os senhores de engenho e os fazendeiros mantinham seu próprio eleitorado em suas terras.
Rio de Janeiro – Capital do Império do Brasil, o Rio de Janeiro também era o centro econômico e cultural do país, moldando o comportamento dos brasileiros durante os séculos XIX e XX. Considerando que a população do município praticamente dobrou nos anos 1821 – 1849, a corte abrigava nessa época a maior concentração urbana de escravos existente no mundo desde o final do Império Romano: 110 mil escravos para 266 mil habitantes. O Brasil será, até 1850, o único país independente a praticar o tráfico negreiro.

A língua portuguesa e a fala carioca – Havia muita diferença entre o modo de falar dos portugueses e dos brasileiros. O império dividia-se numa sucessão de falares distintos. Além disso, os escravos falavam as línguas africanas. Nessa época, o modo de falar dos habitantes do Rio de Janeiro começa a difundir-se para todo o país.

A música – Flauta, rabeca e violão aparecem como instrumentos musicais mais comuns no país até o início do século XIX. Os ritmos afro-brasileiros, como o lundu, predominavam, tendo por instrumentos as marimbas, agogôs e tambores. A partir de 1850, com o aumento das importações de pianos, eles se tornam objeto de desejo das famílias ricas. Comprando um piano, as famílias introduziam um móvel novo na casa (sobrado urbano ou sede de fazendas) e inauguravam um novo espaço: o salão. Nesse espaço, a vida familiar se tornará visível para observadores selecionados, através de bailes, saraus e serões musicais.

Carnaval – Nos bailes públicos e privados dançava-se a cachuca, dança andaluza que fez sucesso na primeira metade do século XIX, assim como o lundu. Depois veio a polca, o fandando, a valsa, a quadrilha e o schottisch, mais tarde conhecido como xote. A partir dos anos 1870 aparece o maxixe. No carnaval, houve a separação da festa de rua, o entrudo popular e negro (apesar da origem portuguesa), da festa de salão, dos brancos – o carnaval. Os bailes eram considerados mais civilizados, mais europeus e menos perigosos a saúde, pois no entrudo, além dos limões-de-cheiro, havia o risco de se receber na cabeça o conteúdo de penicos dos sobrados e as pauladas dos capoeiristas. Surgiram também os desfiles de carros alegóricos, no estilo do carnaval europeu.

Nacionalismo – Além das ações violentas contra o domínio português, o nacionalismo brasileiro desenvolveu comportamentos que tinham significados públicos de afirmação da identidade nacional. Cipriano Barata, deputado baiano que lutou pela independência do Brasil, só usava roupas tecidas em algodão brasileiro. No romance “A Moreninha”, escrito por Joaquim Manoel de Macedo, Carolina advertia seu namorado que fumasse apenas charutos brasileiros, e não cubanos, “porque isso era falta de patriotismo”.

Mucamas – A utilização das amas-de-leite era uma prática comum no Brasil Império. O aluguel de amas-de-leite representava uma atividade econômica importante nas cidades. Mukama é uma palavra do idioma quimbundo, que referia-se a escravos domésticos de ambos os sexos. No Brasil colonial passam a se chamar mucamas as escravas destinadas ao trabalho doméstico e ao aleitamento dos filhos dos senhores. Nas décadas de 1820 e 1830 encontram-se anúncios de jornal como: “aluga-se escrava ama-de-leite, parida a um mês e sem filho”. Após os debates europeus sobre as vantagens do aleitamento materno, o costume das amas-de-leite vai desaparecendo.

As cidades e as doenças - “Cupim, mofo e insetos, pululando em muito maior quantidade e variedade do que na Europa, atacavam os móveis, os livros, as roupas e os homens. Disseminadas pela mosquitada e as chuvas de verão, as febres alastravam-se pelo centro do Rio de Janeiro, já bastante povoado e com poços contaminados. A falta de água potável era um problema crônico na cidade, obrigando as autoridades a construírem o aqueduto da Lapa. Com o verão, tudo piorava, na ausência de uma rede de esgotos que só começa a ser construída no início dos anos 1860. Até esta data, e mesmo depois dela, os escravos encarregados de levar os dejetos domésticos até as praias, e por isso chamados “tigres” (muito provavelmente por causa da cor tigrada com que a matéria fecal sujava o seu corpo), continuavam ativos na cidade.” (Luiz Felipe de Alencastro – História da Vida Privada no Brasil).

Medo do Parto - Num contexto de muitas mortes causadas por doenças como cólera e a varíola, haviam dois grandes grupos de risco: os recém nascidos e suas mães. Ambos dependiam do talento das parteiras. Cultos ligados à proteção do parto, como Nossa Senhora do Amparo e do Bom Parto, revelam o medo da morte no momento do nascimento.

Sem sapatos – Fotos da época demonstram que um escravo de ganho (que era remunerado) podia ter meios para vestir calças bem postas, paletó de veludo, portar relógio, usar chapéu e fumar charuto. Mas tinha que andar descalço para deixar exposta a sua condição de cativo. Uma das astúcias dos escravos fugidos era conseguir sapatos e assim, misturar-se aos negros livres que andavam pelas cidades.

Fonte: ALENCASTRO, Luiz Felipe de. A Vida Privada e Ordem Privada no Império. In: NOVAIS, Fernando A. História da Vida Privada no Brasil: Império. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

História de Portugal - 6ª série

Uma história "portuguesa com certeza..."

É impossível falar em história do Brasil sem mencionar Portugal. É impossível falar em Portugal sem mencionar o mar. Como diria o historiador José Carlos Amado, "outras nações se desenvolveram sem que o mar tivesse a ver com sua história. Portugal não. Portugal é terra e é mar".
Pois quem disse que a história tem que ser ensinada com listas de reis, acontecimentos, guerras, questões econômicas... Será que o poema de Fernando Pessoa já não diz muito sobre as navegações portuguesas:


"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!"



É plenamente possível ensinar história através dos imaginários de uma época, dos medos, das paixões, dos sentimentos, dos símbolos, da religiosidade, da culinária, do vestuário, da literatura, da música, da pintura. A vida dos homens e das mulheres ao longo do tempo pode ser explicada pelos legados culturais. Através dos discursos que um povo constrói sobre si mesmo, como no fado de Amália Rodrigues:
"Há sempre um Vasco da Gama
no marujo português..."
Pois Portugal nos legou muitas coisas, em meio aos traumas da colonização. O melhor exemplo: uma língua que nos faz irmãos de Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor Leste. Não seria a própria língua um belo ponto de partida para entender a História?

Texto trabalhado com as 6ª séries na aula de História

A Pátria das TouradasNas arenas lotadas, há muito mais que violência e crueldade. A disputa entre touro e toureiro tem tradições milenares que se confundem com as próprias raízes da Espanha.




Apesar dos protestos dos grupos que defendem os animais, as touradas sobrevivem como uma das mais controversas manifestações populares do mundo. Presentes em diversos países, na Espanha elas ganharam um destaque incomparável. Lá, estima-se que cerca de 6 mil touros sejam mortos em cada temporada, que dura de março a outubro. Segundo José Ortega y Gasset, um dos principais filósofos espanhóis, morto em 1955, não dá para entender a história da Espanha sem as corridas de touros. ”Essa festa tem feito os espanhóis felizes há muito tempo, embebido suas conversas e sua vida”, escreveu ele no livro La Caza y los Toros.
Durante séculos, todos pareciam ter certeza quanto às origens das touradas, que teriam sido levadas à Espanha pelos muçulmanos no século VIII. Mas pesquisas com textos medievais mostram que os próprios árabes só tiveram contato com os jogos taurinos ao chegarem à península ibérica (onde fica Portugal e Espanha). Sabe-se que os jogos envolvendo touros existem desde o século 16 a.C, como revela a cena de um afresco encontrado na ilha de Creta que mostra jovens agarrando os chifres desses animais. Na região da Espanha, os primeiros a lutar com touros teriam sido povos da época do Império Romano. Relatos romanos do fim da era pré-cristã descrevem rituais em que guerreiros enfrentavam touros selvagens.
Após o fim do Império Romano do Ocidente, no século V, os visigodos ocuparam a Espanha. E no que diz respeito aos jogos com touros, fizeram jus ao apelido de “bárbaros”. Em vez de se contentar em golpear o bicho com objetos cortantes, eles se jogavam sobre o touro, que normalmente já estava ferido, para imobilizá-lo e sufocá-lo com as próprias mãos (essa lutas corpo a corpo ainda existem fora da Espanha, nas touradas portuguesas). Com a invasão dos muçulmanos, vindos da região africana do Magreb em 711, os costumes na Espanha sofreram uma reviravolta – que incluiu uma inovação no mundo das touradas. Conhecidos por sua habilidade na arte de montar, os magrebinos deram aos cavaleiros o papel central nos jogos dos touros. Eles matavam o animal com lanças, apoiados por auxiliares que, a pé, cercavam os animais.
A partir do século XII, anfiteatros de cidades como Sevilha viraram palcos de concursos em que cavaleiros armados com lanças competiam entre si para ver quem matava touros com maior eficiência. Nas cidades em que não haviam locais apropriados, o jogos se realizavam nas grandes praças públicas, daí a expressão usada até hoje: “praça de touros”. Durante os séculos XII e XIII, os cristãos da península Ibérica se empenharam em expulsar os mouros. Mas, entre os muitos traços deixados pelos árabes, ficou o gosto pelas touradas a cavalo.
No século XVII, os nobres que se destacavam nas touradas eram convidados a se exibir fora de seus domínios. Mas, muitas vezes, quem roubava a cena com coragem e destreza eram seus auxiliares. Plebeus, lutavam a pé, usavam capas para enganar os animais e passaram a participar mais da morte do touro. Quando os Bourbon, de origem francesa, subiram ao poder na Espanha, em 1700, a participação em touradas começou a ser vista como algo impróprio para a aristocracia. Enquanto a corte se deleitava com hábitos afrancesados, homens comuns viraram protagonistas das corridas de touros. Joaquín Rodríguez, o Costillares, nascido em 1729, trabalhava num matadouro e foi pioneiro no modo de manusear a capa – e nas roupas bordadas e enfeitadas.
No início do século XIX, o rei Carlos IV resolveu proibir todos os festejos com touros. As touradas voltaram com força total no início do século XX. As disputas entre os matadores José Gomez Ortega e Juan Belmonte marcaram a chamada “Idade do Ouro” das touradas. Com o fim da Guerra Civil Espanhola (1936 – 1939), surgiu aquele que para muitos foi o maior toureiro de todos os tempos: Manuel Rodríguez, o Manolete. Hábil e destemido, foi morto por um touro em 1947.

Adaptado da Revista Aventuras na História, Dezembro de 2006.

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