sexta-feira, 8 de outubro de 2010

HOMENAGEM AOS NOSSOS MESTRES!

O PRESENTE MAIOR

O professor e Um Semeador Cuja habilidade Maior e cultivar TODAS Terrenos de como Espécies Por Meio de Instrumentos, No Mínimo, peculiares: a Palavra, o amor, o Afeto, o Respeito, a Dedicação EA Esperança. São Essas como FERRAMENTAS utilizadas sem Exercício Diário do magistério - Uma Espécie de Agricultura Mágica Que Possibilita nao assim o Alimento do Corpo, also Mas do Espírito. O educador e serviços ESSE real, mas, AO MESMO tempo, Mítico, PORQUE Lança Sementes àqueles Homens Que Serao Os Mulheres e do Futuro. SUA Missão Possibilita uma Transformação, um bis Renovação Vitalidade de Novos Novas Colheitas e Frutos. Ser educador hum / Semeador Significa proporcionar EAo aprendizes das salas de aula do Mundo OS Saberes Necessários à Realização dos sonhos e da transcendência.

Arautos Como ASSIM OS da Era Medieval, e o professor, pingos de Tudo, hum Portador de Boas-Novas trazendo Consigo Mensagens Claras: Ha Que se Acreditar nd Educação Como Fonte de Luz para OS Novos amanhãs. Traduza Que se confiar fazer nd Beleza e Seu Caminho sem Trajetória Dessa colorido. Traduza Que Fazer se fazer binómio ensino-Aprendizado Rumo Passaporte UM Viagem a repleta de aventuras do Conhecimento.

O educador Garante as Novas Gerações uma autoconfiança necessaria parágrafo Ousar, Realizar Pará e parágrafo OS concretizar sonhos e indivíduos Coletivos Que compõem uma humanidade da História. Que Neste dia 15 de Outubro, Nós Todos, sonhos de artesãos, possamos CRER: ESSE e O Nosso Maior Presente.

Gabriel Chalita

FONTE: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/mor_l.php?t=001

A IMPORTANCIA DO RECREIO

Rosemary Kaspary*



                                                                                                                         

No pátio da escola  existe uma convivência cultural onde os sujeitos se socializam entre si, com diferentes formas de organização cultural e social. O educando permanece durante quatro horas em sala de aula, em atividades cognitivas e tem quinze minutos de atividades lúdicas e de socialização onde aprende a conviver, se expressar e relacionar-se com seus pares, sendo, muitas vezes, o único espaço para aprender o exercício da cidadania, respeito ao próximo e a livre expressão informal. Há quem diga que o recreio deixa os educandos muito agitados tornando o restante da aula improdutiva. Mas se os adultos contribuírem como parceiros, orientando a convivência, o resultado vai interferir automaticamente nas atividades do cotidiano escolar. Cada escola pode adaptar à sua realidade este momento de lazer, orientando as atividades através de profissionais, estagiários, amigos da escola ou grêmio estudantil. A educação que respeita seus participantes, sua individualidade e suas ansiedades, tem como retorno a colaboração e participação no processo construtivo do aprender. Saber ouvir as opiniões e solicitações, mostrar a importância da responsabilidade no papel de cada um para o bom andamento das novas estratégias que envolverão esta integração, tornarão o espaço e o tempo prazerosos, resultando um ambiente envolvente e almejado por todos, sem abrir mão da qualidade. É neste espaço que os educandos formam sua postura social. Se a educação não proporcionar esse diferencial de crescimento pessoal e cultural, o educando acaba sendo o depositário de conteúdos. Tornar a escola um ambiente onde a quantidade de conteúdos é mais importante que a qualidade das relações que envolvem os sujeitos nela inseridos, faz com que a teoria não esteja em concordância com a prática, impondo um autoritarismo que foge dos objetivos da educação autônoma, onde ensinar exige respeito, ética, bom senso e diálogo por parte daqueles que são os norteadores de um futuro educativo mais humano.
O Projeto "Recreio Dirigido" está sendo aplicado na Escola Campos Salles com o Grêmio Estudantil e com as mães voluntárias que brincam com as crianças no recreio. As crianças adoram e se divertem com atividades lúdicas próprias de sua idade e interesse.
Parabéns aos nossos colaboradores!
*Rosemary Kaspary é Supervisora Educacional da Escola Campos Salles







quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Fé em deus e pé na tábua"


Depois de estudar o Carnaval, o futebol e o jogo do bicho, o antropólogo Roberto Da Matta descobre no comportamento doentio dos nossos motoristas – em seu desrespeito às leis e ao outro – uma explicação para o estilo de vida brasileiro.

Resumo da entrevista com o antropólogo Da Matta, realizada pela Revista Trip (Setembro/2010):



Para tentar compreender a epidemia de 40 mil mortes no trânsito por ano (o que nos torna o quinto pior país do mundo nesse quesito), o antropólogo foi até as raízes sociais do Brasil. Concluiu que nosso terrível comportamento nas ruas é fruto de uma sociedade que ainda não aprendeu a ser igualitária e a se libertar de seus traços aristocráticos. De uma mentalidade hierárquica ainda regida pela lógica do “Você sabe com quem está falando?”, segundo a qual obedecer a lei é sintoma de inferioridade – conforme Da Matta já havia demonstrado no clássico livro Carnaval, malandros e heróis, em 1979.


Você já estudou sociedades indígenas, carnaval, futebol, jogo do bicho. Por que decidiu fazer um livro sobre o trânsito agora?
Eu comecei a refletir sobre essas questões do trânsito quando fui estudar em Harvard, em 1963. Eu tinha dois colegas africanos. Um deles, da Nigéria, me disse um dia que tinha descoberto um lance fantástico e me chamou para ir à rua mais movimentada de Cambridge (Massachusetts) com ele. Cada vez que ele colocava o pé na faixa de pedestres, os carros paravam. Eu, como brasileiro, fiquei espantado também. Fizemos essa experiência umas cinco vezes. Foi aí que eu comecei a pensar no trânsito como um exemplo das diferenças culturais e como índice de civilidade. Muitos anos depois, em 1985, eu escrevi uma série de artigos para a página 2 da Folha de S.Paulo e, na falta de assunto jornalístico e da moda, resolvi falar do trânsito. Inventei um personagem, o brasilianista americano Richard Moneygrand, para falar por mim. E fiz o Moneygrand afirmar que as pessoas precisavam parar de falar de economia e olhar o trânsito para entender o comportamento de qualquer país, sobretudo o Brasil. Ao longo dos anos, eu voltei ao assunto algumas vezes nas minhas colunas no Estadão e O Globo, e recentemente o governo do Espírito Santo me chamou para coordenar uma pesquisa sobre educação no trânsito, e foi esse convite que deu origem ao livro Fé em deus e pé na tábua.
E por que esse título?
Porque esse ditado revela muito do estilo que nós, brasileiros, expressamos no trânsito. Temos essa crença de que somos protegidos por uma força superior, que nada vai nos acontecer de mal. E, se acontecer, existe uma vida depois da morte. Esse é o lado tradicional da história e do comportamento. E temos também o nosso lado moderno, amante da pressa e de correr riscos. Só que fazemos isso justificados por deus, de modo que podemos ignorar as leis, os outros e as nossas próprias vidas. Até nossas músicas populares legitimam nossa irresponsabilidade ao dirigir.
O que você descobriu sobre o comportamento dos brasileiros estudando nossos motoristas?
Que nosso comportamento terrível no trânsito é resultado da incapacidade de sermos uma sociedade igualitária. Nosso trânsito reproduz valores de uma sociedade que se quer republicana e moderna, mas ainda está atrelada a um passado em que alguns podiam mais do que muitos, como ocorre até hoje. Em casa, nós somos ensinados que somos únicos, especiais. Aprendemos que nossas vontades sempre podem ser atendidas. É o espaço do acolhimento, do tudo é possível por meio da mamãe. Daí a pessoa chega na rua e não consegue entender aquele espaço onde todos são juridicamente iguais. É doentio, desumano e vergonhoso notar que 40 mil pessoas morrem por ano no trânsito de um país que se acredita cordial, hospitaleiro e carnavalesco. No Brasil, você se sente superior ao pedestre porque tem um carro. Ou superior a outro motorista porque tem um carro mais moderno ou mais caro. O bêbado, o barbeiro, é sempre o outro. O motorista não consegue entender que ele não é diferente de outro motorista ou pedestre, que ele não tem um salvo-conduto para transgredir as leis. No Brasil, obedecer à lei é visto como uma babaquice, um sintoma de inferioridade. Isso é herança de uma sociedade aristocrática e patrimonialista, em que não houve investimento sério no transporte coletivo e ainda impera o “Você sabe com quem está falando?”.
Você fez o diagnóstico dos nossos problemas no trânsito. Mas você também aponta soluções?
A solução é falar mais em igualdade, discuti-la, ensinar igualdade. Não é só uma questão de fazer novas leis, de multar e reprimir. A gente tem que preparar a sociedade para internalizar as normas no seu comportamento. Quando tentaram obrigar as pessoas a usar cinto de segurança em 1985, não adiantou muito porque as pessoas tinham acabado de sair de uma ditadura e não queriam que o governo dissesse mais o que eles tinham que fazer. Mais tarde, nos anos 90, acabou dando certo porque as pessoas já estavam prontas para a lei. Mudaram por causa da lei? Claro. Mas porque viram que o cinto realmente protegia, o que deveria ter sido posto em primeiro lugar; a lei estava atrelada a uma prática social, em vez de estar contra ela.
Como explicar o caso da morte do filho da atriz Cissa Guimarães (skatista atropelado por um carro que fazia um racha num túnel em manutenção no Rio)?
O mais importante nessa situação é, imagino, outro ponto: para quem o motorista ligou depois do atropelamento? Não foi para o socorro ou para a polícia. Foi para o pai, que tentou subornar a polícia. Ele tentou fazer valer a força do dinheiro, mas, para sua surpresa, havia a força da fama, e isso equilibrou a questão. Se fosse um jovem de favela atropelado ou dirigindo seria diferente. Isso reforça que continuamos a viver na sociedade patrimonialista de que falava Gilberto Freyre. Só que eu diria mais: estamos numa sociedade “familística” e ainda largamente aristocrática.

sábado, 2 de outubro de 2010

SEMANA DA ÁGUA



Na Semana da Água devemos refletir sobre nosso compromisso com o futuro do planeta. Que água estamos deixando para nossos filhos e netos?
Rosemary Kaspary
 Pedagoga

            Declaração Universal dos Direitos da Água

A ONU redigiu um documento em 22 de março de 1992 – intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água"

O texto merece profunda reflexão e divulgação por todos os amigos e defensores do Planeta Terra, em todos os dias.

1 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

2 - A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Fonte: ONU (Organização das Nações Unidas)